quinta-feira, 26 de maio de 2011

Escambo 39

O Escambo já saiu. Quem ganhou o livro de poesias foi a Andreza. É todo seu, minha linda.
Pessoal, até o próximo.

Paz e bem!
Sônia Gabriel

Mistérios do Vale na UNIVAP- Campos do Jordão, 24/05/2011.

 Nesta terça-feira, participei das apresentações dos trabalhos dos cursos de Pedagogia e História da UNIVAP - Campos do Jordão.

O convite foi para contar sobre as pesquisas e atividades educacionais com as lendas do Vale do Paraíba.

Foi um bate-papo muito interessante, os universitários gostaram do livro Mistérios do Vale e trocamos impressões sobre o trabalho em sala de aula.

Conversamos sobre a importância da Cultura Popular, principalmente as tradições orais.
Fizemos um breve passeio pelas lendas valeparaibanas.

Os universitários apresentaram seus trabalhos...

...muita empolgação e diversidade.

As turmas são animadas e caprichosas.

Agradeço muito o convite da Professora Doutora Ana Enedi Prince, a atenção e generosidade dos professores da UNIVAP, a cortesia e alegria da professora Maria Angélica e aos alunos dos cursos de História e Pedagogia.
Foi uma prosa muito proveitosa.
Ah! O lanche estava maravilhoso, até me esqueci do frio. 

Agradeço o apoio do Instituto Ecocultura e ao companheirismo de Pércila. Até no frio, sempre trabalhando, parece uma formiguinha.
Foi uma noite maravilhosa!
Paz e bem!

Sônia Gabriel

Escambo 38

Que tal um pouco de poesia?
Este livro foi doado por Paulo Barja.
Nosso grupo de 'espalhadores' de livros está a cada dia mais especial.
Novidades estão vindo por aí...

Quem leva este nosso Escambo?

Paz e bem!
Sônia Gabriel

terça-feira, 24 de maio de 2011

Coluna Crônica Jornal de Caçapava: Fazendo Escola.


(Jornal de Caçapava, 20 de maio de 2011)


A educação é um tema controverso, fascinante e trabalhoso desde o entendimento. Educar é, a priori, cultivar o espírito, instruir, ensinar, domesticar, adestrar. Analisando sem regras metodológicas nos leva ao entendimento do cercear a vontade e estabelecer limites. Para nossa contemporaneidade, a educação é uma ferramenta que nos possibilita a convivência social, nos permite buscar por novos elementos que nos completem e nos tornem próximos de um ideal de civilização, historicamente estabelecido pela formação ocidental, carregada de simbolismo religioso.
Sermos educados é sermos aquilo que é esperado de nós. ‘Ter berço’ já foi, no Brasil, sinônimo de ter educação esmerada, nome e sobrenome pomposo e ostentar refinamento.
A educação, assim entendida, pode ser percebida como algo longe da maior parcela da população. Uma educação formal e estabelecida sob regras da elite. Uma elite que queria se parecer com a elite europeia.
É prática, e lei, relativamente nova o acesso à escola de todas as camadas da população. Ainda hoje, é preciso convencer os pais a colocarem os filhos na escola e mais, observar para que eles permaneçam nela. A escola, detentora das regras da educação formal para a futura formação profissional e cidadã, precisa ser vinculada a uma infinidade de benefícios voltados à alimentação, transporte, necessidades básicas familiares para ser atrativa. Ela não atrai uma considerável parcela populacional e não deixa claro qual é seu papel.
Está na lei, mais ainda não no entendimento das famílias qual é o papel da escola. A educação pública também titubeia, ora caminhando para uma formação global, ora para uma formação técnico-profissional e ora tomando as rédeas do que é de pertencimento da responsabilidade familiar. A sociedade e os governantes não podem continuar empurrando para a escola as obrigações familiares. Educar para a vida, para a convivência social, para os valores e a ética só fazem parte da escola como continuidade. A essência é familiar.
Se as rotinas de trabalho são dificultadoras, se a fragilidade do núcleo familiar é dificultador, não é de responsabilidade da escola a tarefa de educar os filhos, sob a tutela escolar está a formação de cidadãos, em continuidade do que é feito no lar. As relações familiares precisam ser fortalecidas, o tempo e a divisão de tarefas entre homens e mulheres, pais e mães, precisam ser legítimas, dialogadas e fortalecidas, pois é a nós, pais e mães, que cabe a educação de nossos filhos. Delegar e empurrar nosso dever para empregados, babás e professores está sendo um desserviço à sociedade.
Planejamento familiar e educação dos filhos são temas a serem tratados e debatidos urgentemente e com seriedade. As escolas não são estruturas substitutas do lar. Não importa que os filhos (por quaisquer que sejam os motivos) passem a maior parte de seu tempo nela. A família não pode continuar se eximindo de sua responsabilidade. Filhos são eternos, pais e mães são mais que pessoas a serem comemoradas uma vez por ano por belas propagandas de famílias perfeitas.
A grande lição de casa de nossa geração é abraçar a oportunidade e direito do acesso a educação e agregar a experiência de vida, a formação familiar ao conhecimento e construir um presente de qualidade, exigir uma escola de verdade para famílias de verdade.

Sônia Gabriel

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ecocultura divulga... Documentário sobre a Congada de Ilhabela.


Pércila Márcia, do Instituto Ecocultura, realiza documentário sobre  Congada de Ilhabela.

Vídeo-documentário produzido em São José

A Festa de São Benedito, que acontece nos próximos dias 13, 14 e 15 de maio, em Ilhabela, é tema de um documentário que está sendo produzido por um grupo de profissionais de São José dos Campos. Com o apoio do Instituto Ecocultura de Educação Patrimonial, o grupo vem acompanhando a Festa desde 2009. A ideia é produzir uma série de documentários com o objetivo de registrar e apresentar os vários aspectos desta manifestação de religiosidade popular, - No Claro de Maio – A Congada de Ilhabela na Festa de São Benedito, o nome faz referência à época em que a Festa acontecia, na lua cheia do mês de maio, em função dos pescadores estarem em terra por causa da claridade da lua, que atrapalhava a pesca de sardinha.
Em 2010, o projeto foi contemplado pelo Programa de Apoio à Cultura (ProAC 13), da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, e o grupo recebeu patrocínio para a produção do primeiro vídeo da série, que irá abordar o ritual do Levantamento do Mastro de São Benedito. Com o título Hoje é Nosso Dia! Entre o Céu e a Terra, o Sagrado e o Profano, o curta-metragem terá duração de, aproximadamente, 20 minutos e mostrará o ritual que dá início às festividades em homenagem ao Santo.
Segundo a pesquisadora Pércila Márcia - integrante do Núcleo de Documentação e Registro do Instituto Ecocultura e responsável pela execução do projeto junto à Secretaria de Estado da Cultura, “o registro dessas manifestações culturais, de cunho tradicional e de dimensão imaterial, é um quesito importante no processo de salvaguarda deste tipo de patrimônio”, e completa, “os recursos audiovisuais disponíveis hoje possibilitam isso com muito mais facilidade.”
Para a produção da série a equipe deve usar filmagens feitas durante os anos que vem acompanhando a Congada de Ilhabela. O curta Hoje é Nosso Dia!, primeiro da série, deve ser concluído até agosto de 2011 e, além de integrar o acervo da Associação dos Congueiros de Ilhabela, será exibido em espaços culturais e educativos em várias cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte Paulista.





Fotos: Roberto Munholi


sexta-feira, 13 de maio de 2011

'Mistérios do Vale' em Lagoinha, São Luiz do Paraitinga e Redenção da Serra.

Continua a entrega de exemplares da 2ª edição do livro "Mistérios do Vale", com o apoio do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, às cidades contempladas na publicação. Neste dia 12 de maio,com o apoio do Instituto Ecocultura de Educação Patrimonial, entregamos os exemplares em 03 cidades do Vale do Paraíba.  Os livros serão incorporados ao acervo das bibliotecas e espaços públicos das cidades e ficarão disponíveis para toda a população. 
  
 Sônia Gabriel 


Seguem imagens da entrega em cada cidade.


Milena S. L. Vinerbo - Lagoinha


Mirian Toledo da Silva - São Luiz do Paraitinga


Benedito Pedro Calderaro - Redenção da Serra

Obrigada pela atenção e gentileza de todos.
Sônia Gabriel



terça-feira, 10 de maio de 2011

Matéria no Jornal Folha da Região Norte.


Durante esta semana, meus alunos e colegas trouxeram este exemplar do novo jornal que circula na região Norte de São José dos Campos. A Folha da Região Norte.
Saiu uma nota sobre o lançamento da segunda edição ampliada do livro 'Mistérios do Vale...'
Agradeço muito a presença da editora do jornal no lançamento, Patrícia Ferreira.
Vida longa ao jornal.   


Obrigada, 
Paz e bem!

Sônia Gabriel


Coluna Crônica Jornal de Caçapava: Minha Mãe.

 (Jornal de Caçapava, 06 de maio de 2011.)


Neste mês fala-se, fotografa-se, escreve-se, canta-se e presenteia-se a mãe. Em tempos do politicamente correto (seja lá o que queira realmente dizer isso, maravilhas da linguagem!), está cada vez mais difícil fazer considerações sobre este papel de forma biológica ou social. Sendo assim, falarei de meu coração. Quero lhes contar sobre minha mãe. Não estou avaliando a maternidade, considerando seus aspectos antropológicos, históricos e químicos. Apenas vou lhes contar sobre a minha mãe, a única mãe sobre quem recaí minhas angústias, afeições e julgamento, pois nós, filhos, ainda acreditamos em nossos anseios de julgá-las. Somos filhos, e apenas, diante da força desta palavrinha tão surreal.
Minha mãe se casou muito jovem, como era costume, aos dezoito anos. Aos dezenove, já me aguardava nascer. Meus pais eram sitiantes, lavradores, mas minha mãe sempre foi altiva. Criada sem apanhar por seus pais, ela ‘bebia fôlego’ e minha avó, cautelosa, lhe concedia certos mimos. A moça cresceu um tanto quanto temperamental, dizia meu pai. Eu nasci em casa, a parteira me aparou, mamei em uma ama, pois minha mãe demorou um pouco para conseguir fazer descer o leite.
Depois de mim, eles vieram morar na cidade. Deixaram o campo para trás e nas lembranças de minhas veias. Aqui, na cidade, nasceram meus três irmãos. A sobrevivência não foi fácil para meus pais, o trabalho lhes fez companhia todos os dias de suas vidas, minha mãe sempre fragilizada por suas dores, por seus sonhos de mãe zelosa que não podia realizá-los aos seus rebentos. Nossa casa simples estava sempre limpa e organizada. Nós éramos educados na ordem, na religião e na educação. Filhos que se calavam quando seus pais falavam, que entravam para o quintal quando chamados, e os resmungos que fossem apenas no pensamento.
Meu pai partiu muito cedo, sua morte nos legou solidão ainda sentida. Minha mãe, aos trinta e três anos e quatro filhos para terminar de criar, assumiu seu papel. Foi mãe. Neste novo momento de nossas vidas, já não a ouvíamos reclamar de dores, o trabalho constante se tornou mais árduo, nossa educação mais rígida. A responsabilidade, mais evidente em seu comportamento, nos dava exemplo de comprometimento, de fé e de seu amor por nós.
Minha mãe não engendrava para nos deixar e sair só, ainda me lembro de ouvi-la dizer a uma amiga que não havia lugar aonde fosse, que não pudesse levar junto seus filhos. Como filha, estufei o peito de orgulho, naquele dia.  Bonita, jovem e alegre, assim se manteve, não passava o tempo dizendo que abdicava de uma vida livre para nos criar, jamais proferiu tais palavras diante de nós; manteve-nos, os quatro, ao seu lado, mesmo tendo parentes querendo lhe auxiliar, ficando com um de nós. Permanece em nossos ouvidos sua frase: ‘Filho a gente tem que criar, nem que seja com água e fubá’. E assim foi.
Estamos todos bem. Criados, formados, casados e obrigados, pelo coração, a zelar sempre por ela. Ainda bela e animada, ri, marota, quando perguntamos por que não se casou novamente, se a atrapalhamos. Festeira, apaixonada pelos netos, minha mãe gosta de estar conosco. Independente, viaja muito, e faz falta. Sentimos saudades de sua prosa, de sua alegria, de sua comida tão gostosa e acolhedora. Quando está triste, tudo também se entristece. De quando em quando, nos pegamos contando suas proezas, seus talentos e seus exemplos.
Minha mãe não foi a melhor mãe do mundo todos os dias, não é perfeita, não nos encheu de mimos e muito menos viveu a passar a mão em nossas cabeças. Foi nossa MÃE. Eu agradeço a Deus, todos os dias, por ser ela quem nos deu a vida e vive conosco.


Minha mãe comigo no colo, minha avó materna e madrinha Flausina, meu avô materno e padrinho Antônio e minha tia Alverina. Foto feita em 1972, pouco antes de sairmos de MG  e nos instalarmos em São José dos Campos - SP.
Olha a carinha séria da menina, sempre fui brava pelo jeito.

Paz e bem!
Sônia Gabriel



domingo, 8 de maio de 2011

Matéria no Jornal O Vale + Educação


Para quem se interessa em ler sobre Educação, saiu uma matéria sobre o assunto no jornal O Vale de hoje, domingo, dia 08 de maio. Visite o www.ovale.com.br.


Sônia Gabriel

Escambo 37

Saiu nosso último ESCAMBO. Quem levou o Cassiano Ricardo foi Sonya Mello. Será entregue.
Que bom! O próximo ainda esta semana. Aguardem...
Abraços,

Sônia Gabriel

Evento Educacional na Escola Estadual Dr. Rui Rodrigues Dória, 06/05/2011.

Na sexta-feira, dia 06 de maio de 2011, Elaine Coelho e eu estivemos na EEEFM  Dr. Rui Rodrigues Dória, em Santana, São José dos Campos.
Foi um convite da Diretora Ordália de Almeida. Ficamos  felizes em realizar esse terceiro evento do projeto 'Mistérios do Vale: histórias que o povo conta...', numa parceria muito especial com o projeto 'Santo de Casa: Figureiros de São José', ambos apoiados pelo ProAc - Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Este primeiro evento da escola voltado ao mundo profissional, foi um momento importante para os alunos dos Ensino Fundamental (9º ano) e Ensino Médio que se interessam por estágios para prepará-los para o trabalho. Aconteceu uma palestra sobre currículos e relações trabalhistas.  Os alunos e seus pais tiveram contato com diferentes empresas voltadas ao trabalho com estagiários. A noite também possibilitou que os convidados conhecessem os projetos voltados para as manifestações culturais populares.

Seguem algumas imagens desta noite tão agradável.

Sônia Gabriel












Todo trabalho tem valor e possibilita ao ser humano a dignidade de SER.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Escambo 36

Este é nosso novo ESCAMBO.
Cassiano Ricardo - Martim Cererê


Sintam-se em casa!
Só tem um, então...
Para o primeiro recado.


Paz e bem!


Sônia Gabriel

Escambo 35

Amigos, desculpem a demora, mas vocês estão vendo como anda a correria. Nosso ESCAMBO voltou!
No último, foram duas que levaram: Camila e Ludmila.
Aguarde, já vem o próximo!
Abraços

Sônia Gabriel

terça-feira, 3 de maio de 2011

Para Sonya Mello - Janelas

Sonya Mello, pelas ruas em que  Vincent caminhou, guardei portas e janelas para você...








Com carinho,
Sônia Gabriel

Ao mundo de Van Gogh... 2

Agradeço por todo o amarelo deste mundo e sua forte impressão em mim!







 


 




Paz e bem!
Sônia Gabriel