terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sob o olhar de Londres!

Teve garoa, claro! Todos os dias. Sempre no início da tarde. Ainda bem. Voltaria frustrada sem sentir a garoa de Londres. Ela passa rápido, mas se faz presença constante. Garoa limpando as incontáveis paredes de tijolinhos. Imagens de fábricas nascidas em antanho.

Garoa e TÁXI.

Lugares famosos.

Realeza onipresente.

Tudo em majestade, poderia não ser?

Estou me lembrando de algo... Já vi essa onipresença toda antes, será?

Palácios, catedrais, mansões, os detalhes são impecáveis e antigos. Guardam lembranças de homens e mulheres, nobres e plebeus que viveram, viveram!

Mas há que se considerar, eles cuidam de sua história com mais atenção. Já viveram mais , aprenderam antes.

São mais experientes na arte de preservar, é possível ficar atento a este exemplo. Aprender.

Mas que detalhe!

Uma princesa, do meu mundo, sob olhar atento do guarda da rainha do Velho Mundo. Contraste de sua pouca idade com a idade do Palácio de Buckingham. De imaginar que ali havia terra pantanosa e sob o local ainda corre água por baixo do pátio e da ala Sul do palácio. A posse do local mudou de mãos muitas vezes; entre os proprietários estão: Eduardo, o Confessor e a sua esposa, a rainha  Edite de Wessex, Guilherme I, o Conquistador. Sua beleza não é unânime entre os Londrinos, mas a beleza da princesa é louvada por seus três súditos.

Caminhos londrinos. Tantos talentos escolheram se entregarem a estes caminhos!

Sob a apreciação de brasileiros.

Um novo detalhe a cada antiga esquina. Em cada nova rua, apartamentos onde viveram os Beatles, a igreja onde casou-se Oscar Wilde (ele ainda sofreria muito) com Constante. Cantos em segredos de Shakespeare.

Juntos em qualquer lugar do mundo.


A voracidade dos plebeus ante questionada e apreciada (?)  nobreza.

Claro que impressiona, mas...

A força da realeza e do povo?

Me emocionou...

Imagina se não parei para ver de perto, muito perto.

Coisa de turista, dos filmes que assistimos e reconhecemos em cada cantinho instigante de Londres e arredores.

Coisa de historiadora.

As contradições.


Antigo vivo.

Catedrais...

Está sempre ali, todos passam.

Como nos filmes, muito legal. Valeu cada filme, até aqui.

Ah! Os jardins, por todos os lados. Voltei cheia de jardins, eles estão florescendo.

Pontes. Nova e antigas, mas pontes.

Castelos, os reais.

Heróis irreais? 221B Baker Street é uma das moradas mais famosas da literatura, residência londrina fictícia de Sherlock Holmes, procurei por seu número, e, achei! Mas não conto.
Também achei a morada de certa plebeia que não soube apreciar o amor de seu Lorde e ficou sem nada.

Não resisti.

Novamente, coisa de turista. Delícia. Deve ter tocado e assustado certo Jack. Som longe, invadindo tantas ficções decantadas por corujas e babás enigmáticas. Se encontrado com as sirenes do Corpo de Bombeiros, lá, onde ainda se escuta os sons das carrugens e o crepitar das chamas seculares. Mistérios!

Em casa.

Baús mágicos. Primos de minha Mala Amarela? Como saber? Guardam as almas escribas que caminharam pela Inglaterra em todos os seus recôncavos.

Ruas conquistadas.

Já fui tão menina, mas diferente!

Cadê a princesa? Mais um mistério. Acho que foi ao encontro da Emília, em breve será desvendado.

Londres-2010
Paz e bem!
Sônia Gabriel

2 comentários:

Glauco disse...

Poxa vida, que fotos marabvilhosas! Tenho muita vontade de conhecer a realeza de Londres!

abraços
Glauco Santos

Unknown disse...

Sônia, estou amando poder "viajar" com você por estes caminhos europeus...frios, cinzentos, misteriosos, são "a sua cara"! Obrigada por este privilégio! Abraço...com admiração...